Lar Policia Vítima de trabalho análogo à escravidão é obrigada a tatuar iniciais de patrões em MG

Vítima de trabalho análogo à escravidão é obrigada a tatuar iniciais de patrões em MG

por admin
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“Os empregadores usavam plataformas para abordar pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica e afetiva, prometendo falsas oportunidades de trabalho, moradia e acolhimento. As abordagens exploravam principalmente membros de comunidades LGBTQIAPN+, com o objetivo de estabelecer vínculos de confiança e, posteriormente, promover situações abusivas e degradantes”, afirma o MTE em nota.

De acordo com o órgão, um dos resgatados foi mantido por cerca de nove anos como empregado doméstico, sem registro em carteira e sofrendo diversos tipos de violência – física, sexual e psicológica.

“Marcas de agressões físicas foram identificadas e confirmadas por testemunhas, e há indícios de outras formas de violência, como exploração sexual e extorsão”, diz a Polícia Federal.

A outra vítima chegou a sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) no período em que esteve na casa dos patrões, “possivelmente causado pelo estresse e pelas violências presenciadas”, de acordo com o MTE.

Três homens identificados como empregadores foram presos em flagrante e encaminhados ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça. Foram apreendidos celulares, notebooks e pen drives, e o caso segue em investigação.

As vítimas estão sendo acolhidas pelas Clínicas de Enfrentamento ao Trabalho Escravo da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos (UNIPAC), que oferecem assistência médica, psicológica e jurídica.

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