Placar da votação foi de 6 a 0 com votos de Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli; decisão final será no plenário físico e votos serão reapresentados
- Por Jovem Pan
- 25/04/2025 21h35 – Atualizado em 25/04/2025 21h38
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Collor ficará em uma cela individual em ala especial de um presídio em Maceió (Alagoas)
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou, nesta sexta-feira (25), maioria de votos para manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a prisão do ex-presidente Fernando Collor. Até o momento, seis ministros da Corte votaram pela manutenção da decisão individual do ministro. Contudo, apesar da maioria formada, o julgamento não será finalizado hoje.
Mais cedo, o ministro Gilmar Mendes fez um pedido de destaque do julgamento, que ocorre de forma virtual, e a decisão do caso foi transferida para a sessão presencial do plenário. A data para retomada da análise do caso ainda será definida. Além de Moraes, os votos foram proferidos por Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli.
Cristiano Zanin está impedido de participar do julgamento por ter atuado como advogado em processos da Operação Lava Jato antes de chegar ao Supremo. Na quinta-feira (24), Moraes determinou a prisão do ex-presidente para dar início ao cumprimento da condenação a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um dos processos da Lava Jato.
Collor foi preso durante a madrugada desta sexta, no aeroporto de Maceió (AL). Nesta sexta, Alexandre de Moraes determinou a transferência do ex-presidente, da Superintendência da PF em Alagoas para um presídio em Maceió, onde o ex-presidente ficará em uma cela individual em ala especial.
Saiba mais
Em 2023, Collor foi condenado pelo STF. De acordo com a condenação, o ex-presidente e ex-senador, como antigo dirigente do PTB, foi responsável por indicações políticas para a BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras, e recebeu R$ 20 milhões em vantagens indevidas em contratos da empresa. Segundo a denúncia, os crimes ocorreram entre 2010 e 2014.
Ao determinar a prisão, Moraes entendeu que os recursos da defesa de Collor para derrubar a condenação são protelatórios para evitar a condenação. Collor ficará preso em um presídio em Maceió, onde mora.
*Com informações da Agência Brasil
Publicado por Carol Santos
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