Por cerca de um ano, ele a levava para um armário na sala de aula. Lá, o professor a beijava e tocava “regularmente”, escondido de outras pessoas. Ele ameaçava se matar ou machucar a família de Elizabeth se ela não o obedecesse. Com medo, a jovem não conseguiu contar a alguém sobre o abuso.
A jovem se tornou “dependente” do professor, disse o pai dela. Anthony Thomas falou à revista People que, além ajudá-la com os trabalhos da escola, Cummins “[deu] dinheiro a ela, comprou um micro-ondas para que ela esquentasse comida no quarto dele e tentou tirá-la de problemas”.
“Eu estava com medo. Eu não queria contar aos meus pais nem aos meus amigos que um homem havia me beijado”, disse ela ao programa “20/20”, da rede de TV ABC, em 2022. “Eu não gosto dos holofotes sobre mim.”
Em janeiro de 2017, uma testemunha viu o homem beijando-a. Cummins foi suspenso, mas seguiu em contato com Elizabeth, tentando convencê-la a fugir juntos e afirmando que sua carreira estava arruinada. Em 13 de março daquele ano, os dois sumiram, e as autoridades começaram uma busca nacional pela garota e o sequestrador.
O dia do sequestro
Naquela manhã, Elizabeth acordou a irmã Sarah e a fez prometer ligar para a polícia caso não voltasse para casa. Pouco tempo depois, em um restaurante, ela contou a uma amiga que se não fugisse com Cummins, sua família seria prejudicada. A estudante foi vista pela última vez por volta das 7h45.