Seleção Feminina perde para os EUA no primeiro amistoso do ano em jogo que marcou reedição da final olímpica

• Por Sarah Américo
• 05/04/2025 20h31

A Seleção Feminina realizou neste sábado (5) o primeiro amistoso do ano. As adversárias: as norte-americanas. O jogo era um clima de revanche para as brasileiras, que perderam o ouro para os Estados Unidos em 2024 nas Olimpíadas de Paris, porém, elas não conseguiram o resultado esperado e foram derrotas por 2 a 0 para as donas da casa. O jogo, realizado em Los Angeles, foi o primeiro evento esportivo de mulheres que aconteceu no SoFi Stadium – local será palco da Copa de 2026. A derrota se soma a mais uma diante das norte-americanas. Na história, a Seleção só conseguiu vencer os Estados Unidos três vezes em toda a história, enquanto as adversárias levaram a melhor em 26  jogos. No jogo de hoje, a equipe alternou, uma hora estava bem e na outra caia de produtividade, além de ter sido alvo da falta de efetividade na hora da conclusão da jogada para marcar o gol. As duas equipes se enfrentam novamente na próxima terça-feira (8), em San José.

Nos três primeiros minutos de jogos, só deu Brasil. As meninas ocuparam o campo adversário e tentaram marcar o gol para ganharem mais confiança e começarem o jogo com o pé direito. Mas, aos 5 minutos, na primeira tentativa das norte-americanas, elas conseguiram balançar às redes. Thompson quebrou a linha de marcação do Brasil e encontro Trinity Rodman entre as defensoras brasileiras. A camisa 2 saiu cara a cara com a goleira Lorena e não desperdiçou, fez o primeiro dos Estados Unidos.

O primeiro chute a gol do Brasil veio logo depois, com Angelina, capitã das canarinhas. Após um passe de Ludmilla, ela chutou de fora da área, mas a bola foi para fora. O Seleção sentiu o gol, e as norte-americanas aproveitaram e tiveram chances em sequência de ampliar a vantagem. Aos 16 minutos, Thompson chutou na entrada da área e Lorena defendeu. Um minuto depois foi a vez de Sentnor tentar, mas também não superou a goleira brasileira. Aos 20 minutos, ela teve mais uma chance, em outra quebra da linha de marcação do Brasil, mas na finalização, Lorena defendeu mais uma.

Após a pausa técnica, o Brasil melhorou. Amanda Gutierrez teve a melhor chance da Seleção. Isa Haas cobrou uma falta e Andrina recebeu e encontrou Gabi Portilho, que passou para Amanda Gutierres. Só que na hora da finalização, ela chutou fraco e Tullis-Joyce defendeu. Aos 30 minutos, um minuto depois da primeira tentativa, a atacante do Palmeiras teve mais uma oportunidade, mas parou na goleira, e no rebote Portilho não conseguiu marcar. Sem conseguiu converter com suas jogadoras de frente, foi a vez de Angelina, meio-campista, tentar. Chutou de fora da área, mas a bola passou pelo lado do gol. Antes do final do primeiro tempo, o Brasil teve mais uma chance de empatar, dessa vez com Adriana, mas também não teve sucesso.

Na volta para o segundo tempo, o Brasil seguiu o mesmo ritmo que terminou a etapa inicial. Aos 50 segundo, Ludmilla teve a melhor chance da Seleção no jogo. Recebeu a bola dentro da área e na finalização, mandou no travessão. As canarinhas mantiveram a pressão e em busca de balançar às redes. Gio, aos 6 minutos, em uma jogada individual, ficou perto, ms na finalização, não conseguiu superar a defensora norte-americana. Brasil continuou com um controle maior do jogo e em uma bola parada, uma cobrança de escanteio de Angelina, a zagueira Mariza cabeceou, mas Tullis-Joyce defendeu.

Apesar do momento do Brasil e da pressão. Quem balançou às redes foi os Estados Unidos. Ludmila chegou atrasada e derrubou Yohanes, que tinha acabado de entrar, dentro da área. A arbitragem deu pênalti. Lindsay, capitã norte-americana, foi para bola e marcou, fazendo o segundo para as donas da casa. Arthur Elias mexeu no time com intenção de tentar buscar pelo menos o empate. Tirou Ludmilla, Amanda Gutierres, Yasmin, Angelina e Tarciane, e colocou Bruninha, Kerolin, Antônia, Fê Palermo e Duda Sampaio. Porém, os resultados não surtiram efeitos e a Seleção não conseguiu reverter o resultado, sendo, mais uma vez, derrotado pelas norte-americanas.