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Saiba como identificar e prevenir o câncer de bexiga

por EdiCase
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Apesar de ser um tumor bastante comum, alguns hábitos podem ajudar a evitá-lo

O câncer de bexiga é o terceiro tumor mais comum do trato urinário Imagem: Orawan Pattarawimonchai | Shutterstock)

O câncer de bexiga é um tipo de tumor maligno que afeta a mucosa da bexiga urinária. Segundo o uro-oncologista André Berger, é o nono câncer mais comum do mundo e o terceiro tumor mais comum do trato urinário.

Esse tipo de tumor, de acordo com dados do Sistema de Informações do Ministério da Saúde (SIH/SUS), matou mais de 800 mil pessoas no mundo e mais de 19 mil no Brasil, de 2019 a 2023. Além disso, a expectativa é que o número de casos dobre até 2040.

Causas do câncer de bexiga

O tabagismo é uma das principais causas de câncer que pode ser evitada e é responsável por inúmeros casos de câncer de bexiga em todo o mundo. “Infelizmente, muitas pessoas desconhecem a forte relação entre o tabagismo e essa neoplasia. As substâncias tóxicas presentes no cigarro, ao serem eliminadas pela urina, entram em contato direto com a bexiga, causando danos ao seu revestimento interno e aumentando significativamente o risco de malignização”, explica André Berger.

Sintomas do câncer de bexiga

Os sintomas do câncer de bexiga podem variar de acordo com o estágio da doença, mas os sinais mais comuns são:

  • Sangue na urina;
  • Dor ou ardência ao urinar;
  • Necessidade frequente de urinar;
  • Dor na região pélvica.

O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura do câncer de bexiga Imagem: Drazen Zigic | Shutterstock

Importância do diagnóstico precoce

Segundo André Berger, ao notar qualquer um dos sintomas citados anteriormente, é essencial procurar um urologista imediatamente. “A detecção precoce aumenta as chances de cura e melhora o prognóstico”, afirma.

Prevenindo o câncer de bexiga

Para prevenir a doença, além de evitar o tabagismo, é crucial adotar hábitos saudáveis, como manter uma boa hidratação, praticar atividades físicas regularmente e ter uma alimentação equilibrada. “Também é fundamental realizar consultas periódicas com um urologista, especialmente para pessoas com histórico familiar da doença ou exposição a outros fatores de risco, como a exposição ocupacional a certas substâncias químicas”, conclui André Berger.

Por Ana Beatriz Bernardo

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