Jovem Pan > Programas > Jornal Jovem Pan > Ronaldo Caiado afirma que Brasil vive ‘falta de comando’ e que presidencialismo foi destruído
Governador de Goiás atribuiu essa fragilidade a Lula, classificando-o como um líder fraco, mas também fez críticas ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal
- Por Jovem Pan
- 06/05/2025 00h15 – Atualizado em 06/05/2025 01h38
ROMILDO DE JESUS/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Ronaldo Caiado já lançou sua pré-candidatura à Presidência para as eleições de 2026
Durante um evento realizado em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), manifestou duras críticas à atual situação política do Brasil, ao mesmo tempo em que se posicionou como pré-candidato à Presidência. Caiado, que busca representar a União Brasil nas eleições de 2026, destacou o que considera ser uma falta de comando no país, apontando para um enfraquecimento do presidencialismo devido à desordem institucional.
Em suas declarações, ele não poupou críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem atribuiu a responsabilidade por essa fragilidade, classificando-o como um líder fraco. No evento promovido pela Fundação Fernando Henrique Cardoso, Caiado também voltou sua artilharia contra o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal), acusando ambas as instituições de contribuírem para a instabilidade política que, segundo ele, assola o país. Ele expressou sua insatisfação com o uso de emendas parlamentares, que classificou como ferramentas de barganha política, e defendeu a necessidade urgente de uma reforma administrativa.
Para Caiado, é imperativo equilibrar as contas públicas, já que o governo, em sua visão, gasta mais do que arrecada. Além disso, ele ressaltou a importância de uma nova reforma previdenciária para garantir a sustentabilidade fiscal. Outro ponto de crítica de Caiado foi a reforma tributária proposta pelo governo Lula. Ele argumentou que o projeto atual incentiva a sonegação fiscal, o que poderia agravar ainda mais os problemas econômicos do país.
Em um tom conciliador, o governador sugeriu uma anistia coletiva para os envolvidos nos eventos de 8 de Janeiro, defendendo que apenas os organizadores deveriam ser responsabilizados. Segundo ele, essa medida seria essencial para pacificar o país e promover a estabilidade política.
Caso sua pré-candidatura se concretize, Caiado terá que deixar o cargo de governador até 30 de março do próximo ano, conforme estipulado por lei. No entanto, ele ressaltou que essa decisão dependerá do apoio do União Brasil, que será definido no próximo ano. Com um discurso focado em reformas e estabilidade, Caiado busca se posicionar como uma alternativa de centro-direita para as eleições de 2026, prometendo um governo mais eficiente e equilibrado.
*Com informações de Valéria Luizetti
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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