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Repórter da Folha é agredido por seguranças do Baixo Augusta em desfile de bloco

por admin
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Seguranças que trabalham para o bloco Acadêmicos do Baixo Augusta agrediram o repórter fotográfico da Folha Bruno Santos na tarde deste domingo (23) na região central da cidade de São Paulo.

Santos trabalhava na cobertura do pré-Carnaval paulistano, dentro do cordão de isolamento do tradicional bloco, na rua da Consolação, quando notou um desentendimento entre quatro seguranças e alguns foliões. O repórter passou a registrar imagens da discussão, que terminou em seguida.

Um dos seguranças se aproximou de Santos e afirmou que ele não deveria registrar o conflito. O fotógrafo ainda explicou que estava fazendo o seu trabalho, quando foi cercado por outros quatro seguranças e recebeu um chute de um deles.

Ao tentar sair do cerco, o jornalista da Folha ainda foi chutado novamente, na perna. As agressões foram interrompidas graças à intervenção de uma mulher, que usava equipamentos como um rádio comunicador e camiseta do bloco.

O presidente da agremiação, Alê Natacci, se aproximou de Santos para questionar sobre o ocorrido, mas logo em seguida o segurança que iniciou a agressão segurou o braço do repórter, com violência, e mandou que o jornalista repetisse diante dele a afirmação sobre a agressão.

Percebendo que o segurança poderia continuar com as intimidações e agressões, Natacci levou o jornalista para dentro do trio elétrico.

Natacci então pediu a Santos que relevasse o ocorrido. Diante da recusa do repórter, o presidente passou a falar de forma ríspida e mandou o jornalista fazer o que quisesse.

O presidente do bloco voltou a se aproximar do fotógrafo para insistir que o caso não fosse reportado e, devido à nova recusa, repetiu o que havia dito antes. “Faz o que você quiser”, disse o presidente, elevando a voz.

Procurada pela reportagem, a equipe do Baixo Augusta responsável pelo atendimento à imprensa afirmou que um dos seguranças foi afastado e pediu desculpas pelo ocorrido. A Folha constatou, porém, que o agressor permaneceu no local.

Em nota, o Acadêmicos do Baixo Augusta afirmou que “valoriza a cultura e a democracia e não compactua com qualquer tipo de violência. O segurança foi identificado e afastado imediatamente, e os valores do bloco foram reforçados junto à empresa terceirizada para que episódios como esse não se repitam”.

“Reiteramos que contamos com mais de 300 seguranças e os orientamos para que casos como esse não ocorram”, informou a nota.

A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) que os blocos não são proibidos de utilizar seguranças particulares dentro dos seus respectivos cordões de isolamento.

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