Para o primeiro-ministro, de 73 anos, esse debate não deve ser “adiado para sempre”.
No final de janeiro, Bayrou foi duramente criticado pela oposição de esquerda por seus comentários sobre a crescente “sensação” de “submersão” na França por parte dos migrantes que chegam ao país.
Os comentários foram elogiados por parlamentares conservadores e de extrema direita que votaram, na última quinta-feira, ao lado da aliança centrista do presidente Emmanuel Macron, a favor da limitação dos direitos à terra em Mayotte, um território francês no oceano Índico.
Durante o debate parlamentar, Darmanin pediu que a questão da manutenção do “ius soli” na França fosse submetida a referendo em 2027, paralelamente às eleições presidenciais programadas para aquele ano, nas quais Macron não poderá mais concorrer.
Em Mayotte e na Guiana Francesa, território da América do Sul, “milhares e milhares de pessoas chegam com a ideia de que, se tiverem filhos lá, eles serão franceses”, disse Darmanin, que acredita que “tudo isso precisa ser repensado”.
A ministra da Educação e número dois do governo, Élisabeth Borne, manifestou-se nesta sexta-feira contra a ideia, que exigiria uma alteração na Constituição.