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Ministros europeus ameaçam Rússia com novas sanções e exigem progresso em negociações com a Ucrânia

por Jovem Pan
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Entre as medidas possíveis estaria ‘manter congelados seus ativos soberanos’, seus fundos ou propriedades no exterior, ‘até que cesse sua agressão e pague pelos danos causados’

  • Por Jovem Pan
  • 12/05/2025 16h19

EFE/EPA/GAVRIIL GRIGOROV / SPUTNIK / KREMLIN POOL

A Ucrânia e seus aliados europeus, juntamente com os Estados Unidos, enviaram um ultimato a Moscou para aceitar um cessar-fogo

Os ministros das Relações Exteriores de seis países europeus e a chefe da diplomacia da União Europeia (UE), reunidos em Londres nesta segunda-feira (12), ameaçaram a Rússia com mais sanções e pediram progresso “sem demora” nas negociações de paz com a Ucrânia. “Até agora, a Rússia não demonstrou nenhuma intenção séria de progredir. Deve fazê-lo sem demora”, disseram os ministros da França, Alemanha, Itália, Polônia, Espanha e Reino Unido em um comunicado, juntamente com a estoniana Kaja Kallas, chefe da diplomacia da União Europeia, que compõem o grupo Weimar+. Segundo o comunicado, os ministros concordaram em “tomar medidas ambiciosas para reduzir a capacidade da Rússia de travar guerras, limitando as receitas do Kremlin”, particularmente no setor petrolífero.

Entre as medidas contra a Rússia também estaria “manter congelados seus ativos soberanos”, seus fundos ou propriedades no exterior, “até que cesse sua agressão e pague pelos danos causados”. Os ministros se reuniram na capital britânica para “discussões críticas” sobre a Ucrânia, dois dias após os aliados de Kiev terem emitido um ultimato à Rússia para aceitar um cessar-fogo.”É hora de (o presidente russo) Vladimir Putin levar a sério a paz na Europa, o cessar-fogo e as negociações”, disse o chanceler britânico, David Lammy. A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, afirmou que “são necessários dois para querer a paz e apenas um para querer a guerra. Vemos que a Rússia claramente quer a guerra”.

Acusações da Ucrânia

Esta reunião de representantes de vários países europeus ocorreu no momento em que a Ucrânia acusa a Rússia de lançar mais de 100 drones na madrugada de domingo para segunda-feira. “Deve haver um cessar-fogo incondicional que permita negociações de paz, que é o que queremos, em última análise, para pôr fim a esta guerra”, disse o ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, ao deixar a reunião. “Realizamos uma reunião que demonstrou mais uma vez a unidade e a coerência por parte dos europeus em relação à paz na Ucrânia que todos desejamos, mas também a firmeza e a determinação de continuar apoiando a Ucrânia enquanto for necessário”, acrescentou.

Albares falou de uma “semana crucial para ver quem quer paz e quem quer guerra, quem realmente sente a vontade de negociar a paz sem condições, simplesmente buscando acabar com a guerra, e quem está se envolvendo em táticas de protelação e jogos para atrasar essas negociações”. Após a reunião, os ministros conversaram por videoconferência com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, informou o chefe da diplomacia polonês, Radoslaw Sikorski.

O ministro britânico das Relações Exteriores, David Lammy, falou com Rubio no domingo, que lhe garantiu que “a prioridade número um de Washington é conseguir o fim dos conflitos e um cessar-fogo imediato”, segundo Tammy Bruce, porta-voz do secretário de Estado americano. A reunião em Londres ocorreu dois dias depois que o presidente francês Emmanuel Macron, o chanceler alemão Friedrich Merz, o primeiro-ministro polonês Donald Tusk e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer visitaram Kiev no marco da “coalizão de voluntários”.

Ultimato à Rússia 

A Ucrânia e seus aliados europeus, juntamente com os Estados Unidos, enviaram um ultimato a Moscou para aceitar um cessar-fogo “total e incondicional” de 30 dias a partir desta segunda-feira, caso contrário, a Rússia estaria exposta a novas “sanções massivas”. No domingo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu que Ucrânia e Rússia se reunissem “imediatamente”, sem esperar por um cessar-fogo.

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Sem responder diretamente ao ultimato dos aliados da Ucrânia, Putin disse que estava pronto “para negociações sem nenhuma condição prévia” e propôs iniciá-las na quinta-feira em Istambul. Seu homólogo ucraniano, Volodimir Zelensky, convidou Putin no domingo para um encontro “pessoal” na quinta-feira em Istambul, mas até agora não recebeu nenhuma resposta do Kremlin.

*Com informações da AFP
Publicado por Fernando Dias

  • Tags:
  • Donald Trump, russia, ucrânia, Volodimir Zelensky

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