Ex-ajudante de ordens destacou que o general estava mais preocupado com a saúde mental do ex-presidente após sua derrota nas eleições de 2022
Reprodução/TV Câmara
As acusações da PGR incluem crimes graves, como a formação de uma organização criminosa armada
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, minimizou a influência do ex-ministro Augusto Heleno na suposta trama golpista. Em seu depoimento ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Cid destacou que Heleno estava preocupado com a saúde mental de Bolsonaro após sua derrota nas eleições de 2022. “O general Heleno passou a ir esporadicamente no Alvorada. A maior preocupação do General Heleno era com a saúde mental do presidente, né, tanto que várias vezes ele pediu pra eu dormir no Alvorada quando ele via que o presidente estava mal”, declarou Cid.
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Cid comentou que a participação de Heleno foi pequena. “E o general Heleno, ele tinha aquele jeito dele, mas acho que, até pela idade, ele falava um monte de coisa, como tem nos vídeos aí das coisas – argh, argh, argh! – e ia embora. Então, eu nunca vi uma ação operacional ou de planejamento do general Heleno. É, quem tava realmente, era o general… junto, era o general Braga Netto”.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Bolsonaro, Braga Netto e outras 32 pessoas por envolvimento em uma organização criminosa que visava um golpe de Estado. As acusações da PGR incluem crimes graves, como a formação de uma organização criminosa armada e a tentativa de derrubar o estado democrático de direito. Segundo a PGR, Bolsonaro liderou uma estrutura criminosa que estava profundamente enraizada nas instituições do Estado, com forte apoio de setores militares.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
