Jovem Pan > Notícias > Mundo > Engenheiro brasileiro é encontrado morto em praia de Mar del Plata, na Argentina
Segundo a polícia argentina, a principal hipótese é de afogamento; família iniciou campanha de arrecadação para conseguir pagar o traslado do corpo
- Por da Redação
- 10/05/2025 17h01
Arquivo Pessoal
Rafael Barlete Rodrigues vivia na Argentina havia cinco meses
O engenheiro civil Rafael Barlete Rodrigues, de 32 anos, natural de Bebedouro (SP), foi encontrado morto na última quarta-feira (7) em uma praia na região sul de Mar del Plata, na Argentina. O corpo estava entre rochas no bairro Los Acantilados e foi localizado por moradores, que acionaram os serviços de emergência locais. Segundo a polícia argentina, a principal hipótese é de afogamento, já que o corpo não apresentava sinais de violência. Rafael estava vestido com uma camiseta preta e cueca branca e foi encontrado de bruços, próximo ao mar.
O engenheiro vivia na Argentina havia cerca de cinco meses e atuava como voluntário em um albergue da cidade. A última vez que foi visto com vida foi na tarde de terça-feira (6), quando saiu para caminhar, hábito que mantinha regularmente. Ele não retornou ao local onde morava, e o corpo foi localizado na manhã seguinte por um pescador.
Amante de viagens e praias, Rafael costumava compartilhar registros de seus passeios em redes sociais. Em conversa com os pais, dias antes da morte, ele reafirmou o desejo de permanecer na Argentina, apesar da saudade de casa. A família Rodrigues agora enfrenta dificuldades para realizar o translado do corpo ao Brasil. O custo estimado até o Aeroporto Internacional de Guarulhos é de R$ 21 mil. Sem condições financeiras, familiares e amigos iniciaram uma campanha de arrecadação pelas redes sociais. Um grupo no WhatsApp criado para essa finalidade já reúne centenas de participantes.
A Prefeitura de Bebedouro se comprometeu a custear o transporte entre Guarulhos e a cidade do interior paulista, estimado em R$ 4 mil. Já o Ministério das Relações Exteriores informou que está prestando apoio consular, mas destacou que, por lei, os custos com translado não podem ser pagos com recursos públicos.
Publicado por Felipe Dantas
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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