Durante sua declaração, Daniel Pardim Tavares Lima afirmou não conhecer Adélia de Jesus Soares, sua sócia na empresa Peach Blossom River, o que foi contestado pelos membros da comissão
- Por da Redação
- 29/04/2025 19h36
Lula Marques/Agência Brasil
Relatora da CPI, Soraya Thronicke, foi quem solicitou a prisão em flagrante do empresário
O empresário Daniel Pardim Tavares Lima foi detido nesta terça-feira (29), sob a acusação de prestar falso testemunho durante uma audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets. Durante sua declaração, Pardim afirmou não conhecer Adélia de Jesus Soares, sua sócia na empresa Peach Blossom River, o que foi contestado pelos membros da comissão. A relatora da CPI, Soraya Thronicke, foi quem solicitou a prisão em flagrante do empresário, um pedido que foi prontamente aceito pelo presidente da comissão, o senador Dr. Hiran. O advogado de Pardim, Lucas Monteiro Faria, defendeu que seu cliente não mentiu e acusou a relatora de agir com abuso de autoridade.
Após a solicitação de prisão, o presidente da CPI decidiu suspender temporariamente os trabalhos para discutir a situação. Quando a sessão foi reaberta, ele pediu à Polícia Legislativa que tomasse as medidas necessárias para formalizar a detenção do empresário. Além disso, o senador Hiran mencionou que a sócia de Pardim deve ser levada à CPI, uma vez que não compareceu à convocação.
A CPI das Bets está investigando a influência dos jogos de apostas online no orçamento das famílias brasileiras, além de examinar possíveis ligações entre essas plataformas e organizações criminosas envolvidas em lavagem de dinheiro. A Peach Blossom River Technology, empresa de Pardim, é alvo de investigações por suspeitas de transferências ilegais e atividades de lavagem de dinheiro.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
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