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Dólar recua à espera de ‘superquarta’ e atinge menor valor desde outubro

por da Redacao
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Bancos centrais de Brasil e Estados Unidos divulgarão nesta quarta-feira suas decisões sobre a taxa de juros, o que certamente impactará o câmbio; No mercado acionário, o índice Ibovespa registrou alta de 0,48%

  • Por da Redação
  • 18/03/2025 18h37

CRIS FAGA/DRAGONFLY PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Moeda norte-americana oscilou entre ganhos e perdas, fechando a R$ 5,673

O dólar fechou em queda de 0,21% nesta terça-feira (18), cotado a R$ 5,673, atingindo o menor patamar desde 24 de outubro do ano passado. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre ganhos e perdas, chegando a R$ 5,714 na máxima e tocando R$ 5,656 na mínima. No mercado acionário, o índice Ibovespa registrou alta de 0,48%, encerrando aos 131.474 pontos. A valorização foi impulsionada pela disparada de 18,38% das ações da JBS, após a BNDESPar decidir se abster na votação sobre a proposta de dupla listagem da empresa nos Estados Unidos e no Brasil.

Os investidores aguardam a chamada “superquarta”, dia em que o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) e o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, definem suas respectivas taxas de juros. A expectativa é que o Copom aumente a taxa Selic em 1 ponto percentual, para 14,25% ao ano, enquanto o Fed deve manter os juros entre 4,25% e 4,5%.

A decisão sobre os juros nos EUA impacta diretamente o apetite dos investidores por ativos de risco, como moedas de mercados emergentes. Caso o Fed mantenha os juros elevados, os títulos do Tesouro americano permanecem atrativos, reduzindo a demanda pelo real. Entretanto, a ampla diferença entre as taxas brasileira e norte-americana pode favorecer a entrada de investimentos estrangeiros.

No cenário doméstico, a proposta de ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5.000 mensais também esteve no radar do mercado. O projeto, enviado ao Congresso pelo governo Lula, deve beneficiar cerca de 10 milhões de contribuintes. Para compensar a perda de arrecadação, estimada em R$ 27 bilhões, será implementado um imposto sobre a alta renda, com alíquotas progressivas de até 10% para quem ganha mais de R$ 1,2 milhão ao ano.

A tensão no cenário internacional também influenciou os mercados. Os investidores monitoraram a escalada do conflito na Faixa de Gaza, após ataques israelenses deixarem mais de 400 mortos, segundo fontes palestinas. Já na Europa, a Alemanha aprovou um pacote de endividamento para reforçar sua defesa, medida que pode impulsionar a economia da região.

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Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump conversou por telefone com Vladimir Putin sobre um possível cessar-fogo na guerra da Ucrânia. A Rússia aceitou interromper ataques à infraestrutura ucraniana por 30 dias, mas condicionou uma trégua total à suspensão do apoio militar ocidental a Kiev. A incerteza sobre o conflito e as novas tarifas impostas por Trump a parceiros comerciais geram cautela entre investidores globais.

Publicada por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA

  • Tags:
  • Copom, Dólar, Ibovespa, Imposto de Renda, isenção do IR, JBS, juros, Mercado Financeiro, taxa básica de juros

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