Lar Educação Dólar cai pelo 11º pregão seguido com adiamento de tarifas dos EUA ao México; Ibovespa fecha em queda

Dólar cai pelo 11º pregão seguido com adiamento de tarifas dos EUA ao México; Ibovespa fecha em queda

por Jovem Pan
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A moeda norte-americana oscilou em ampla faixa, de R$ 5,81 a R$ 5,90 durante a sessão, e fechou a R$ 5,81 nesta segunda-feira (3); Ibovespa caiu 0,13%, abaixo dos 126 mil

ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

O dia foi de aversão a risco, pressionando abaixo os índices de ações em Nova York e nas principais praças da Europa

O dólar à vista fechou em baixa nesta segunda-feira (3) pela 11ª sessão consecutiva após os Estados Unidos anunciarem uma trégua de 1 mês na imposição de tarifas ao México. A moeda norte-americana oscilou em ampla faixa, de R$ 5,81 a R$ 5,90 durante a sessão, e fechou a R$ 5,8160, em baixa de 0,35% nesta segunda-feira.

No início da tarde, o real ganhou força e passou a se apreciar, alinhado ao comportamento do peso mexicano, diante da informação de que a imposição de tarifas ao México seria suspensa por um mês. O adiamento foi anunciado em um primeiro momento pela presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, em mensagem pela rede social X (ex-Twitter), e confirmada logo em seguida pelo próprio Trump.

Com mínima a R$ 5,8125, o dólar à vista terminou a sessão em queda de 0,35%, a R$ 5,8160 – ainda nos menores valores desde fins de novembro. Foi a 11º primeiro pregão consecutivo de baixa da moeda americana, que passa a apresentar desvalorização de 5,89% em 2025.

O Ibovespa ensaiou leve alta, a 126.473,23 pontos na máxima do dia, mas não conseguiu se descolar, do meio para o fim da tarde, da percepção de risco global em torno da confirmação de que os Estados Unidos utilizarão da arma tarifária para pressionar parceiros como Canadá e México a se curvar a demandas americanas, como o controle da entrada de fentanil e de fluxos migratórios ao vizinho.

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A possibilidade de a estratégia se estender à União Europeia e o súbito fechamento proposto para a agência de auxílio internacional dos EUA com décadas de existência, a Usaid, em estratégia de cortes de gastos recomendada por Elon Musk, marcam aceleração da retórica e de opções unilaterais que reverberam pelo mundo.

Assim, o dia foi de aversão a risco, pressionando abaixo os índices de ações em Nova York e nas principais praças da Europa. No começo da tarde, uma melhora transitória chegou a ser notada na B3, no momento em que Estados Unidos e México confirmaram trégua de um mês na imposição de tarifas mútuas. Na semana passada, o governo Trump tinha anunciado a imposição de 25% em tarifas sobre as importações de México e Canadá, e de 10% sobre a China – os três principais parceiros comerciais dos Estados Unidos. Assim, o cenário prospectivo é de guerra comercial.

Em entrevista hoje a repórteres na Casa Branca, Trump disse que teve uma “boa” conversa com o premiê canadense, Justin Trudeau, mais cedo, e que os dois voltariam a se falar às 17h (horário de Brasília). O republicano não quis dizer, contudo, se pretende acertar uma pausa nos planos tarifários, como fez com o México nesta segunda-feira.

Trump alega que o Canadá “tira vantagem” dos EUA e disse ser “muito difícil” fazer negócios no país vizinho. “Não precisamos que o Canadá faça nossos carros, não precisamos que nos deem a madeira deles, não precisamos deles para produtos agrícolas”, ressaltou. “Eles não compram nossos produtos agrícolas”, acrescentou.

Na B3, o Ibovespa tocou mínima do dia a 125.566,40 pontos, saindo de abertura aos 126.134,94 pontos. No fechamento, mostrava perda de 0,13%, aos 125.970,46 pontos, com giro a R$ 19,5 bilhões neste início de semana e de mês. O petróleo também oscilou em Londres e Nova York, mas fechou o dia em alta. Em Nova York, as perdas dos principais índices de ações no fechamento ficaram entre 0,28% (Dow Jones) e 1,20% (Nasdaq).

*Reportagem produzida com auxílio de IA e informações do Estadão Conteúdo 

Publicado por Carol Santos

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