Milhares de pessoas foram às ruas de Buenos Aires para expressar a insatisfação com as falas do presidente da Argentina sobre a ‘cultura woke’
EFE/STR
Fotografia aérea mostra pessoas se manifestando durante uma marcha convocada por coletivos LGTBI+ argentinos
Milhares de pessoas se reuniram em Buenos Aires para protestar contra o presidente Javier Milei, em resposta a suas declarações controversas sobre feminismo e a comunidade LGBT durante o Fórum Econômico Mundial. O presidente criticou a chamada “agenda woke” e levantou questionamentos sobre a tipificação do feminicídio, sugerindo que isso implica que a vida das mulheres teria mais valor do que a dos homens.
A manifestação, que recebeu o nome de “Marcha Federal do Orgulho Antifascista e Antirracista LGBTQI+”, atraiu participantes que empunhavam bandeiras e cartazes em defesa da diversidade e dos direitos humanos. Os manifestantes expressaram sua indignação em relação às falas de Milei, enfatizando que o papel do presidente deveria ser o de proteger direitos, e não de limitá-los.
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O evento contou com o apoio de diversos sindicatos e figuras políticas da oposição, que se uniram à causa. As declarações de Milei provocaram reações adversas tanto na sociedade civil quanto na mídia, evidenciando um descontentamento generalizado com sua postura. A mobilização em Buenos Aires é apenas o início, dizem os manifestantes. Há planos de replicar a manifestação em outras cidades argentinas e até mesmo no exterior.
Publicado por Felipe Dantas
*Reportagem produzida com auxílio de IA
