Ele afirmou que todos os venezuelanos que estão em El Salvador “sob custódia foram detidos no âmbito de uma operação contra gangues como o Tren de Aragua nos Estados Unidos”.
“Ao contrário dos nossos detidos, muitos dos quais cometeram assassinatos, outros cometeram estupros, e alguns até já haviam sido presos várias vezes antes de serem deportados, os seus presos políticos não cometeram nenhum crime”, prosseguiu.
“A única razão pela qual estão presos é por se oporem a você e às suas fraudes eleitorais”, disse ele a Maduro, acrescentando que o ministério das Relações Exteriores salvadorenho enviará a proposta formal à Venezuela.
Bukele citou que na troca devem estar incluídos Rafael Tudares, genro de Edmundo González; o jornalista Roland Carreño; a advogada e ativista Rocío San Miguel; e Corina Parisca de Machado, mãe da líder opositora María Corina Machado, “a quem intimidam diariamente e sabotam o acesso a serviços básicos”.
Mencionou também “os quatro dirigentes políticos asilados na embaixada da Argentina, entre outros venezuelanos presos políticos”, e quase 50 cidadãos de outras nacionalidades detidos.
– Conflito por deportações –
Há um mês, Trump invocou a Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798 para prender e deportar para El Salvador venezuelanos e salvadorenhos que acusou, sem apresentar provas, de integrar as organizações criminosas venezuelana Tren de Aragua e salvadorenha Mara Salvatrucha.