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Bolsonaro estimulou acampamentos para justificar intervenção, afirma PGR

por Jovem Pan
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Em delação, Mauro Cid revelou que expectativa de que as Forças Armadas poderiam intervir foi uma das razões para que o ex-presidente não tomasse medidas para desmobilizar as pessoas na frente dos quarteis

Antonio Augusto / Secom / PGR

Segundo a PGR, o ex-presidente alimentou a expectativa de que as Forças Armadas poderiam intervir

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 indivíduos, acusando-os de tentativas de golpe de Estado em 2022. O documento alega que Bolsonaro incentivou ações que poderiam levar a uma ruptura institucional, destacando a manutenção de acampamentos de seus apoiadores em frente a quartéis militares.

Segundo a PGR, o ex-presidente alimentou a expectativa de que as Forças Armadas poderiam intervir, o que contribuiu para a permanência dos manifestantes. O tenente-coronel Mauro Cid, em sua delação, revelou que essa expectativa foi uma das razões para que Bolsonaro não tomasse medidas para desmobilizar os acampamentos. “O colaborador [tenente-coronel Mauro Cid], inclusive, afirma que esse foi um dos motivos pelos quais o então presidente Jair Bolsonaro não desmobilizou as pessoas que ficavam na frente dos quartéis”, destacou o documento.

“Em relação a isso, o colaborador também se recorda de que os comandantes das três forças assinaram nota autorizando a manutenção da permanência das pessoas na frente dos quarteis por ordem do então presidente Jair Bolsonaro”, completou o texto.

Além disso, a denúncia aponta que o ex-ministro Braga Netto teve um papel ativo ao incitar a movimentação nos quartéis e manter comunicação com os apoiadores de Bolsonaro. Cid mencionou um vídeo em que Braga Netto interage com os manifestantes, incentivando-os a manter a esperança de que algo aconteceria em favor de suas causas. “O colaborador reafirma que tanto o então presidente Jair Bolsonaro quanto o general Braga Netto esperavam que algo pudesse acontecer para convencer as Forças Armadas a darem o golpe e, por isso, incentivavam a manutenção das mobilizações em frente aos quartéis”, afirmou a denúncia.

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As acusações contidas na denúncia incluem tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e formação de organização criminosa. A PGR argumenta que o grupo agiu com violência e ameaças graves, buscando obstruir o funcionamento dos Poderes da República e derrubar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a denúncia, o ex-presidente contou com o apoio de aliados e generais para implementar esse plano, que envolveu ataques às urnas eletrônicas e desrespeito às decisões do Supremo Tribunal Federal.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira 

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