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Dólar fecha a R$ 5,66 com Copom e acordo comercial entre EUA e Reino Unido

por Jovem Pan
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Com perda de força adicional na reta final dos negócios, a moeda americana fechou em queda de 1,46%; na semana, ainda acumula valorização de 0,11%, mas passou a recuar 0,27% em maio

  • Por Jovem Pan
  • 08/05/2025 18h34

DAVI CORRÊA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

O real exibiu o melhor desempenho entre as moedas mais líquidas (à exceção do peso argentino), na esteira da decisão da quarta-feira do Copom

O dólar caiu quase 1,50% nesta quinta-feira (8), e voltou a fechar abaixo de R$ 5,70 após dois pregões. O dia foi marcado por forte apetite por ativos de risco, incluindo divisas emergentes, diante de sinais promissores de arrefecimento da guerra comercial. Além de os EUA anunciarem um acordo sobre tarifas com o Reino Unido, houve acenos do presidente norte-americano, Donald Trump, à China.

O real exibiu o melhor desempenho entre as moedas mais líquidas (à exceção do peso argentino), na esteira da decisão da quarta-feira do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a Selic em 50 ponto porcentual, para 14,75%, e acenar com a manutenção de política monetária restritiva por período prolongado.

A arrancada do real reflete tanto um desmonte de posições defensivas construídas nos últimos dias na expectativa pela superquarta, com decisão de política monetária aqui e nos EUA, quanto o aumento da atratividade do carry trade. Operadores relatam também entrada de recursos para o Ibovespa em sessão de alta de cerca de 3% dos preços do petróleo.

Com perda de força adicional na reta final dos negócios, o dólar à vista fechou em queda de 1,46%, a R$ 5,6613, na mínima. Na semana, ainda acumula valorização de 0,11%, mas passou a recuar 0,27% em maio. A moeda voltou a apresentar queda de mais de 8% no ano.

Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY subiu mais de 1% e superou a linha dos 100,000 pontos, reduzindo as perdas no ano para a casa de 7%. As taxas dos Treasuries avançaram em bloco, com o retorno da T-note de 2 anos tocando 3,90% na máxima.

No fim da manhã, Trump anunciou que havia chegado a um entendimento com o Reino Unido e que está “muito perto de novos acordos comerciais com outros países”. O presidente norte-americano também disse que deve ter conversas “substanciais” com os chineses neste fim de semana e que as tarifas à China, hoje em 145%, devem diminuir.

À tarde, o representante comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês), Jamieson Greer, afirmou que o país pode anunciar “ao longo do mês, ou talvez até ainda nesta semana”, novos acordos comerciais bilaterais. Greer também confirmou que viajará para a Suíça neste fim de semana para dar início às negociações tarifárias com a China.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira

  • Tags:
  • china, Copom, Dólar, Donald Trump, Economia, eua, juros, mercado financeira, Reino Unido, Selic

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